segunda-feira, 8 de junho de 2015

Criação da Comissão Especial para legalização do jogo ainda repercute 04/06/2015

A grande mídia continua repercutindo a decisão da Câmara dos Deputados em criar uma Comissão Especial para debater a legalização dos jogos no Brasil.
Nesta quinta-feira (4), O Globo veiculou reportagem sob o título 'Vice-presidente da Câmara cria comissão para legalizar o jogo'.
Apesar de linha editorial contrária a legalização, o jornal carioca abordou o tema com isenção.
O autor da proposta da CE, deputado Nelson Marquezelli esclareceu que o debate vai além do jogo do bicho, já que serão debatidas oito propostas que legalizam cassinos, bingos, videobingos, apostas esportivas, entre outras.
"Quero aprovar tudo. Jogo do bicho, cassino, bingo. Todos os projetos que tratarem do assunto serão desarquivados", comentou Marquezelli na reportagem do O Globo.
A reportagem entrevista o deputado padre Luiz Couto (PT-PB), contrário ao jogo. O parlamentar acusa que a criação dessa comissão é o pagamento de uma promessa aos que apoiaram Cunha e seu grupo, como Maranhão, para o comando da Casa.
Mas o deputado não comenta os bingos promovidos pelas paróquias para arrecadação de fundos para os cofres das igrejas. Pela legislação vigente no país, estas paróquias estão comentendo uma contravenção penal.

O Globo: 'Vice-presidente da Câmara cria comissão para legalizar o jogo'
Apesar de inúmeras tentativas frustradas nas últimas décadas de se aprovar a legalização do jogo, a Câmara instalará nova comissão para discutir e votar o tema. Em sua rápida passagem de meia hora pela presidência da Câmara, o vice- presidente da Casa, Waldir Maranhão ( PP- MA), instituiu a comissão especial para votar a legalização do jogo do bicho, ressuscitando projeto de 1991, de Renato Vianna ( PMDB- SC), que estava arquivado. Quem reapresentou a proposta foi Nelson Marquezelli ( PTB- SP), antigo defensor da legalização dos jogos de azar.
O debate vai além do jogo do bicho. Com esse projeto, serão debatidas mais oito propostas que liberam cassinos, hotéis- cassino, bingos e outras modalidades de jogo. Leia a íntegra da reportagem do jornal O Globo. Confira também: 'Legalização do jogo: saiba quais são os projetos anexados e seus autores'


Debate aberto sobre a legalização
Os defensores da regulamentação dos jogos no Brasil terão que enfrentar a 'Batalha da Comunicação'. Esta será uma etapa importante no processo, pois os grandes veículos de comunicação (alguns com linha editoria contrária a legalização) vão discutir abertamente o asunto.
O setor deverá estar preparado para enfrentar os velhos e surrados argumentos como lavagem de dinheiro, patologia, favorecimento ao crime organizado, falta de controle, entre outros. Mas os atores que elencam estes fatores omitem que já existem operações de jogo clandestinos no país e que movimentam grandes volumes de recursos, sem nenhuma contrapartida para Estado e sociedade. Definitivamente só existem duas opções: jogo legal ou ilegal. A opção não jogo é impossível.

Governo perde R$ 20 bilhões em tributos
É muito importante que todos saibam que o jogo clandestino movimenta atualmente cerca de R$ 20 bilhões anualmente. O potencial do mercado, com todas as modalidades legalizadas, seria de R$ 50 bilhões, que poderiam render aos cofres públicos cerca de R$ 20 bilhões anuais aos combalidos cofres do governo federal apenas em tributos, sem falar em toda a cadeia produtiva do jogo.
Fica a dica!
fonte: BNL

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